quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cartago!

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Antiga capital do empério Púnico, Cartago foi uma poderosa cidade na região hoje chamada de Tunísia. Era um dos maiores centros comerciais de então, e por ser tão influente, entrou em guerra com Roma.
Durante quase 120 anos os empérios duelaram pelo controle do Mediterrâneo. Depois de ser invadida por Hannibal (o imperador, e não o Lecter), Roma acabou por vencer a guerra e destruir Carthago.

Hannibal cruzando os Alpes com seu exército
Roma acabou reconstruíndo Carthago décadas depois, e hoje a maior parte das ruínas que restaram são da época romana. A mais famosa delas são as das termas de Antonino.
Reconstrução artística de como seriam as termas em Cartago
Cartago hoje é uma cidadezinha a meia hora de trem do centro de Túnis. As ruínas são abertas a visitação por um preço irrisório (de graça se você tiver a carteirinha internacional do estudante).

Ruínas de uma antiga igreja romana 
Capitel Coríntio na entrada do sítio arqueológico
Ruínas das termas de Antonino



Detalhe: metade da coluna maior foi reconstruída, e ambas (maior
e menor) foram reinstaladas recentemente pra que os turistas tenham
noção doe quão grande era a construção. 
Todo o sítio arqueológico está muito mal conservado, mas mesmo assim é impressionantes, com pilares, mosaicos e algumas estátuas.

Você está andando tranquilamente pelo meio das pedras quando,
de repente...

...se depara com um pedaço de uma coluna de mais de
1500 anos.
Na volta pra casa, mais uma prova do descaso dos Tunisianos com as ruínas



























Essa semana devo visital o Museu do Bardo (site oficial - em francês), que tem a maior coleção do mundo de moisacos romanos. O museu fica próximo a onde moro, na cidade antiga de Tunis.

Mais fotos por vir!

Agradecimentos especiais a Hugueney pelas dicas. Muito obrigado!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nem tudo é flores quando se faz intercâmbio


Veja só, estou na Tunísia e meu pai no Hospital, com trombose na perna, celulares descarregados e incomunicável.
É simplesmente desesperador. Fico com vontade de pegar o primeiro vôo e voltar pra casa...

domingo, 18 de setembro de 2011

Capítulo I - A partida

Funciona mais ou menos assim: você não sabe até onde pode ir, e então resolve tentar. Se der certo, bem, se não der, amém, ao menos serviu pra descobrir qual era seu limite.

Depois de uma temporada no Rio de Janeiro, encanei que queria fazer um intercâmbio. Graças às dicas de uma amiga de faculdade e da Aiesec de Uberlândia, comecei a luta: tirar passaporte, encontrar um projeto interessante, mandar e-mails em Inglês, entrevistas e mais entrevistas, garimpar passagens baratas, arrumar hostels, etc etc etc.
Dois meses, 5 quilos perdidos e muito planejamento.
Sair de casa sem data de retorno é terrível. Me despedi de minha família sem saber quando os veria de novo. Entrar na área de embarque do aeroporto, olhar pra trás e ver seus pais, irmãos e amigos virando as costas e indo embora foi uma das experiências mais surreais pelas quais já passei. Ainda bem que tinha uma jóia comigo pra me tranquilizar!

Madrid Barajas terminal 4 - Não conheci a cidade,
fiquei com medo depois de ver esse aeroporto desse tamanho


5 dias no Rio, bye bye Brazil, já era hora de ir pra Europa!

Rota: Rio Galeão - Madrid Barajas - Paris Orly
Paris merece um capítulo pra sí, então, por horas é só!


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As-Salāmu `Alaykum

English version

Ou, em sua versão aportuguesada: Salamaleico; ou traduzindo: que a paz esteja com você!

A uma semana de completar o aniversário de 6 meses de viagem, resolvi começar a escrever sobre minha jornada, e, pra não deixar alguns perdidos, começo com um breve relatório sobre o que fiz até agora.

Saí de Uberlândia, interior de Minas Gerais, no fim de Março. Saí de casa pra passar alguns meses viajando, trabalhando como voluntário e fazendo amigos. Depois de alguns dias em Paris e Berlin, cheguei em Wroclaw (pronuncía-se Vrots-suav), Polônia. Morei e trabalhei por 6 semanas com um indiano, um Nigeriano, duas chinesas, uma tailandesa, uma filipina e uma ucraniana.
Depois da Polônia e de um passeio pelos países vizinhos, fui pra São Petersburgo. Além de ter visto o Sol se pôr à 11 da noite e nascer às 3 da manhã, trabalhei e fiz amizade com gente do mundo todo, especialmente Índia, Sérvia e Indonésia. Passei por alguns apertos, cheguei a dormir na rua e fui roubado, mas nada disso estragou o meu destino favorito até agora: Rússia!
Depois de pouco mais de um mês em São Peters, me mudei pra capital: Moscou. Sem sombra de dúvidas, o lugar mais divertido da Europa. A cidade lembra um pouco o Brasil: frenética e quente (sim, quente, passei por lá durante o alto verão, ok?). São Petersburgo está para o Rio assim como Moscow está pra São Paulo.
Depois de 2 meses na Rússia, foi a vez de outro Império: o austríaco! Morei em Salzburg por 5 semanas, dessa vez sem nenhum colega de lugar algum... Nada de indianos ou chineses, só eu e meu summerticket (espécie de rail pass pro verão na Áustria: 70 euros e viaje à vontade).
Agora, estou no lugar mais exótico de toda a minha viagem: TUNÍSIA! Esse país se parece com um jogo de videogame. As casas, as palmeiras, o alfabeto árabe, mesquitas, comerciantes e burcas (mesmo em um calor de quase 40 graus). Graças a Allah, finalmente voltei a trabalhar em uma equipe internacional, com muitos alemães, alguns polacos e romenos, canadenses e franceses, muito gente fina e inteligentíssimos.

Por horas é só, aguardo sua visita novamente!
Salam!

ps.: Críticas construtivas e comentários são muito bem vindos!